Todos nós temos um pequeno e secreto cantinho onde guardamos sentimentos, memórias, ilusões, recordações de momentos ou lugares, desilusões e também sonhos!
Os Sonhos comandam a nossa vida, dão-nos asas à imaginação, e nos transportam para além da nossa Alma!
Então esse aqui é meu cantinho:

sexta-feira, 27 de abril de 2012

“Meu pedaço de terra vermelha”


Pâmela Aparecida de Oliveira

O vento vem...
Brisa brava me cutuca
Sopra bem na minha nuca
Varrendo logo a vontade
de dormir até mais tarde
Tic-tac...tic-tac...
O relógio faz barulho
Galo alegre também canta
me encantando pra acordar.
Esse tempo corre tanto!
E parece me levar
Há poeira na estrada
– redemoinho de areia –
Vento que venta sem parar...
Voam aves lá no céu
Enquanto a boiada
Aposta corrida em disparada
“–Quem vencer vai ganhar mel!”
O vento vem...

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Imagem do dia

Lula ajudou a mudar o equilíbrio do mundo, avalia historiador Eric Hobsbawm


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "ajudou a mudar o equilíbrio do mundo ao trazer os países em desenvolvimento para o centro das coisas", opinou o historiador britânico Eric Hobsbawm, 94 anos. Ícone da historiografia marxista, ele se reuniu nesta quarta-feira (13) com Lula na residência do embaixador brasileiro em Londres, Roberto Jaguaribe. O convite foi feito pela equipe de Lula.
Autor do clássico "Era dos Extremos", Hobsbawm é considerado um dos maiores intelectuais vivos. Na saída da embaixada, ele deu uma rápida entrevista quando já estava sentado no banco de trás do carro, ao lado da mulher. Falando com dificuldade, o historiador teceu elogios ao governo Lula e disse que espera revê-lo mais vezes. O encontro durou cerca de uma hora e meia.
"Lula fez um trabalho maravilhoso não somente para o Brasil, mas também para a América do Sul." Em relação ao seu papel após o fim do seu mandato, Hobsbawm afirmou que, "claramente Lula está ciente de que entregou o cargo para um outro presidente e não pode parecer que está no caminho desse novo presidente".
"Acho que Lula deve se concentrar em diplomacia e em outras atividades ao redor mundo. Mas acho que ele espera retornar no futuro. Tem grandes esperanças para [tocar] projetos de desenvolvimento na África, [especialmente] entre a África e o Brasil. E certamente ele não será esquecido como presidente", disse.
Sobre o encontro, disse que foi uma "experiência maravilhosa", especialmente porque conhece Lula há bastante tempo. "Eu o conheci primeiro em 1992, muito tempo antes de ser presidente. Desde então, eu o admiro. E, quando ele virou presidente, minha admiração ficou quase ilimitada. Fiquei muito feliz em poder vê-lo de novo."
A respeito da presidente Dilma Rousseff, Hobsbawm afirmou que só a conhece pelo que lê nos jornais e pelo que lhe contam, mas ressalta a importância de o país ter a primeira mulher presidente.
"É extremamente importante que o Brasil tenha o primeiro presidente que nunca foi para a universidade e venha da classe trabalhadora e também seja seguido pela primeira presidente mulher. Essas duas coisas são boas. Acredito, pelo que ouço, que a presidente Dilma tem sido extremamente eficiente até agora, mas até o momento não tenho como dizer muito mais", falou.
Viagem de Lula
Lula chegou na Inglaterra na noite de terça-feira (12). Além de Hobsbawm, ele teve nesta quarta um encontro com a presidente da ONG inglesa Oxfam, Barbara Stocking, que se dedica à busca de soluções para a pobreza no mundo. O tema da conversa foi sobre projetos na África.
Nesta quinta-feira (14), Lula dará uma palestra a empresários em um seminário promovido pela Telefonica em Londres. Ele pretende falar sobre as perspectivas de investimento no Brasil e sobre o fortalecimento da democracia na América do Sul, sem focar em um país específico. A assessoria de Lula não divulga o valor cobrado pelo ex-presidente, mas especulações na imprensa apontam que gira em torno de R$ 200 mil. Será a terceira palestra desde que deixou o governo.
Em seguida, ele embarca para Madri, onde fica até sábado (16), quando volta ao Brasil. Na Espanha, ele vai receber um prêmio da Prefeitura de Cádiz na sexta e, no sábado, se reúne com o primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero. À tarde, assistirá ao jogo de futebol entre Barcelona e Real Madrid.


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Imagens do DIA:


Crianças brincando na calçada do Ouro Hotel, felizes, felizes!!!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Epitáfio


"O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
 Enquanto eu andar..."

terça-feira, 17 de abril de 2012

PAULO FREIRE, PATRONO OFICIAL DA EDUCAÇÃO NO BRASIL



Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997) foi educador e filósofo. Considerado um dos principais pensadores da história da pedagogia mundial, influenciou o movimento chamado pedagogia crítica. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno. Isso significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua situação de oprimidas e agir em favor da própria libertação.
O principal livro de Freire se intitula justamente Pedagogia do Oprimido e os conceitos nele contidos baseiam boa parte do conjunto de sua obra. Ao propor uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos estudantes, Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas (isto é, as “escolas burguesas”), que ele qualificou de educação bancária. Nela, segundo Freire, o professor age como quem deposita conhecimento num estudante apenas receptivo, dócil.
Em outras palavras, o saber é visto como uma doação dos que se julgam seus detentores. Trata-se, para Freire, de uma escola alienante, mas não menos ideologizada do que a que ele propunha para despertar a consciência dos oprimidos. “Sua tônica fundamentalmente reside em matar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade”, escreveu o educador. Ele dizia que, enquanto a escola conservadora procura acomodar os estudantes ao mundo existente, a educação que defendia tinha a intenção de inquietá-los.

Com Revista Escola

Se eu preferir a loucura.

Eu te pergunto
e se eu não quiser ser feliz?
Nem hoje, nem amanhã e nem nunca.
Se eu preferir a loucura.
Se eu preferir as tardes nubladas
os dias frios
as mulheres tensas
as manhãs com neblina.
Eu te pergunto
por que haveria eu de ser feliz?
Quero morrer numa escrivaninha
lembrando a infância que tive
num por do sol de domingo.
Quero, sim, o silêncio do mundo
e uma cerveja
nos dias de calor.
Quero o arroto, a risada e a frase:
“melhor pra fora do que pra dentro.”
Depois alguém me perguntou
enquanto tomava café
o que era felicidade.
Eu respondi
que felicidade, na verdade
e nos dias de hoje
É fazer o que todo mundo faz.
É protocolar a vida
etiquetar declarações de amor.
De morte.
De lucidez.
Felicidade assim não tá com nada.
Gente assim não é feliz
ou talvez seja.
Como um balão de gás
Preso nas mãos de uma criança gorda.
Que nunca o deixará voar.

— Heitor Henrique.

sábado, 14 de abril de 2012

Imagem do DIA:

Igreja Católica de Tarauacá.

Só para as mulheres... (Risos) sim somente para nós mulheres!

Namore um cara que se orgulha da biblioteca que tem, ao invés do carro, das roupas ou do penteado. Ele também tem essas coisas, mas sabe que não é isso que vai torná-lo interessante aos seus olhos.

Namore um cara que tenha uma pilha de três ou quatro livros na cabeceira e que lembre do nome da professora que o ensinou as primeiras letras.

Encontre um cara que lê. Não é difícil descobrir: ele é aquele que tem a fala mansa e os olhos inquietos. Ele é aquele que pede, toda vez que vocês saem para passear, para entrar rapidinho na livraria, só para olhar um pouco. Sabe aquele que às vezes fica calado porque sabe que as palavras são importantes demais para serem desperdiçadas? Esse é o que lê.

Ele é o cara que não tem medo de se sentar sozinho num café, num bar, num restaurante. Mas, se você olhar bem, ele não está sozinho: tem sempre um livro por perto, nem que seja só no pensamento. O rosto pode ser sério, mas ele não morde, não. Sente-se na mesa ao lado, estique o olho para enxergar a capa, sorria de leve. É bem fácil saber sobre o quê conversar.
Diga algo sobre o Nobel do Vargas Llosa. Fale sobre sobre as novas traduções que andam saindo por aí. Cuidado: certos best-sellers são assunto proibido. Peça uma dica. Pergunte o que ele está lendo –e tenha paciência para escutar, a resposta nunca é assim tão fácil.

Namore um cara que lê, ele vai entender um pouco melhor seu universo, porque já leu Simone, Clarice e –talvez não admita– sabe de memória uns trechos de Jane Austen. Seja você mesma, você mesmíssima, porque ele sabe que são as complicações, os poréns que fazem uma grande heroína. Um cara que lê enxerga em você todas as personagens de todos os romances.

Um cara que lê não tem pressa, sabe que as pessoas aprendem com os anos, que qualquer um dos grandes tem parágrafos ruins, que o Saramago começou já velho, que o Calvino melhorou a cada romance, que o Borges pode soar sem sentido e que os russos precisam de paciência.

Um namorado que lê gosta de muita coisa, mas, na dúvida, é fácil presenteá-lo: livro no aniversário, livro no Natal, livro na Páscoa. E livro no Dia das Crianças, por que não? Um cara que lê nunca abandonará uma pontinha de vontade de ser Mogli, o menino lobo.

E você também ganhará um ou outro livro de presente. No seu aniversário ou no Dia dos Namorados ou numa terça-feira qualquer. E já fique sabendo que o mais importante não é bem o livro, mas o que ele quis dizer quando escolheu justo esse. Um cara que lê não dá um livro por acaso. E escreve dedicatórias, sempre.

Entenda que ele precisa de um tempo sozinho, mas não é porque quer fugir de você. Invariavelmente, ele vai voltar –com o coração aquecido– para o seu lado.

Demonstre seu amor em palavras, palavras escritas, falas pausadas, discursos inflamados. Ou em silêncios cheios de significados; nem todo silêncio é vazio.

Ele vai se dedicar a transformar sua vida numa história. Deixará post-its com trechos de Tagore no espelho, mandará parágrafos de Saint-Exupéry por SMS. Você poderá, se chegar de mansinho, ouví-lo lendo Neruda baixinho no quarto ao lado. Quem sabe ele recite alguma coisa, meio envergonhado, nos dias especiais. Um cara que lê vai contar aos seus filhos a História Sem Fim e esconder a mão na manga do pijama para imitar o Capitão Gancho.

Namore um cara que lê porque você merece. Merece um cara que coloque na sua vida aquela beleza singela dos grandes poemas. Se quiser uma companhia superficial, uma coisinha só para quebrar o galho por enquanto, então talvez ele não seja o melhor. Mas se quiser aquela parte do “e eles viveram felizes para sempre”, namore um cara que lê.

Ou, melhor ainda, namore um cara que escreve.

— Namore um Cara que Lê 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

João de barro


O meu desafio é andar sozinho
Esperar no tempo os nossos destinos
Não olhar pra trás, esperar a paz

A saudade é uma cadeira de balanço, balançando sozinha.

 Mario Quintana

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Que a alegria tome conta de nossos corações, com o júbilo do auxílio prestado aos nossos semelhantes. Com muito carinho, humildade e boa vontade, chegaremos aos píncaros do amor eterno.


CORRAM ATRAS DA FELICIDADE .... Independentemente do que as pessoas falam de voce ou pra você ... Ouçam o coraçao ... Beije, abrace, diz EU TE AMO a quem vcs amam, enfim, aproveitem O HOJE sem medo do AMANHÃ !!!! NUNCA DEIXE PARA AMANHA O QUE SE PODE FAZER HOJE ..... VAIIIIII ARRISCAAA ......

Beijos à todos..

Deu saudade...

domingo, 8 de abril de 2012

Crônicas de Amor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então? Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome. Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara? Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor? Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó! Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
Crônica do Amor - Arnaldo Jabor

MEU AMOR, MEU ABRIGO

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O cara mais importante do mundo, me ama muito!!!

Sou filha do rei, sou filha de Deus, ele criou o mundo, ele é meu pai, ele me acha linda, ele me ama, o cara mais importante do mundo, me ama muito, me cuida, diz que sou maravilhosa... Sim sou uma Princesa, uma princesa de Deus!

Simplesmente

Simplesmente posso esperar
Aqui por você, uma eternidade
Uma tarde inteira
Simplesmente posso encontrar
Qualquer distração, ruas da cidade
Restos de uma feira
Tomo um atalho no lago
Só pra te perder
Enquanto olho os aviões
Nada tremeu no ar
Não vi nem um sinal
Mesmo assim eu posso esperar
Simplesmente posso esquecer
Da guerra ou da paz
Uma eternidade, uma tarde inteira
Calmamente posso contar
As nuvens no céu
Rostos na vidraça, flores nessa praça
Ter sua consolação só pra conseguir
Leio manchetes por aí
Nada tremeu no ar
Não vi nem um sinal
Mesmo assim eu posso esperar
Até deixar o recado na tarde
Uma simples saudade
Que você vai sentir quanto sentar-se a mesa
Uma simples certeza
Que agora você que espera por mim

terça-feira, 3 de abril de 2012

Feliz... Feliz... Feliz... Me identifiquei muito com essa mensagem...

"Meu aniversário é hoje
Sopro bolhas de sabão
Grandes e coloridas
Espero que cheguem ao céu
Toda coloridas
Dentro delas um pedido
Em cada pedido uma esperança
Em cada esperança
Mais um brilho no olhar.
Não custa nada sonhar
Já aprendi a voar...
As fadas me acompanham
Os passarinhos cantam.
O sol brilha pra mim
Que mais posso querer?
Mais um dia da minha vida
Mais outros que virão...
Sinto no peito uma alegria
No coração uma saudade
Pra festejar não tem idade
Pra amar também não.
Que cheguem coisas boas
Que se fortaleçam tantas outras
Que meu amor me acompanhe
E que a magia esteje sempre presente."

Carolina Salcides

domingo, 1 de abril de 2012

Não somos bonecos folclóricos

Já ouvi tantas coisas que não sei mais em que acreditar.
Por isso ascendo meu campio e jogo a fumaça poro ar.
Será que essa sociedade imunda que nos rodeia,
Tem mais valor do que vivemos.
Não suporto ver jovens alienados a mídia,
Nem índios que se envergonha de suas próprias raízes,
Não quero ver nossa historia cair no esquecimento,
E virar lendas contadas por pessoas que nunca nos viram.
Pois sou Pankararu e disso me orgulho
Eu vou lutar a te a morte pra defender meu povo,
Que sempre foram tratados, como incapazes,
E marginalizados por possuirmos uma cultura própria e diferenciada.
Então por isso estamos lutando,
Para ocupar o nosso espaço na sociedade,
Como qualquer outro ser inteligente e pensante.
Não esperaremos as coisas acontecer,
E sim faremos acontecer.
Assim não ficaremos esperando, as migalhas que os governantes nos oferecem.
Pois somos independentes, e o comodismo não é o nosso lema.
Somos guerreiros sim, só que hoje lutamos com outras armas,
As armas do saber, do aprender e compreender.


Esse texto é de Alexandre Pankararu.