Movimento, música, dança, grafite, luta, o inquieto Hip-Hop agora se lança no romance. O autor da façanha é Toni C., que assina um suspense do melhor calibre, no qual o Hip-Hop é personagem principal, de “carne e osso” mesmo.
Toni C
O protagonista passeia pela vida, levando o leitor a aventuras de paixão e perigo, e pelo tempo, contando a história do movimento no Brasil.
O protagonista passeia pela vida, levando o leitor a aventuras de paixão e perigo, e pelo tempo, contando a história do movimento no Brasil.
Não é surpresa essa investida na ficção, o Hip-Hop não tem fronteiras, porque ele é tanto autor quanto protagonista dos seus caminhos, como explica Toni C.: “A erudição e o conhecimento que servem para libertar estão nas mãos dos que aprisionam. O Hip-Hop ensinou a mim e a toda uma geração muito mais que as instituições formais de ensino. Hoje temos advogados, parlamentares, médicos, pensadores em todas as áreas e o Hip-Hop foi quem ensinou a nós quem foi Malcom X, Nelson Mandela, Martin Luther King, Steve Biko, Zumbi dos Palmares e tanto outros que os livros escolares insistiam em esconder. Agora somos nós que escrevemos nossa própria história, como diz o grupo Inquérito: Se a história é nossa deixa que nóis escreve”.
Para quem nunca foi apresentado ao Hip-Hop, o livro O Hip-Hop está morto? traz a oportunidade de conhecer alguns dos nomes que lideraram as várias expressões dessa grande “nação”. Para quem já é do time, o apelo da ficção é ainda maior. Tem que ler, pode ser o primeiro de uma série. E pode ser um avanço na estrada da ficção e do romance, onde o Hip-Hop já deu os primeiros passos e pode seguir para se consagrar em uma nova e eloquente linguagem.
Quem quiser mais informações, pode encontrar no site Litera RUA (www.literaRUA.com.br).
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