Marcial Salaverry
Existem amores que nascem na alma das pessoas, e que podem enfrentar preconceitos, oposições, e até mesmo ameaças para sobreviver. Pode-se até mesmo pensar em algo como "resgate de vidas passadas". Sabe-se lá...
Juliana vivia um casamento infeliz. Seu marido não lhe dava o carinho prometido antes do casamento, e a maltratava, chegando até a agredi-la fisicamente. Pensou em se separar, mas faltava-lhe coragem para enfrentar os rigores da tradição de sua família, que sempre considerou o casamento como algo sagrado e imutável. Mesmo ante sua infelicidade, mesmo sabendo dos problemas matrimoniais, sequer concebiam a hipótese de uma separação. Coisa de tempos antigos.
Em seu desespero, Juliana procurou a religião, e ia constantemente à Igreja para confessar-se, pois julgava que seus pensamentos eram pecaminosos, dominada que era por sua família.
Um jovem seminarista começou a conversar com ela, na ausência do Padre Giacomo. Giulio a ouvia sempre com atenção, e procurava colocar uma luz naquela mente atormentada.
Recebendo algum carinho e atenção pela primeira vez em sua vida, ela começou a se envolver, sentindo-se atraída pelo rapaz, que também não lhe era indiferente.
Começou a brotar em seus corações algo mais que o sentimento religioso. Começou a germinar a semente de um amor, que seus princípios condenavam. Tentaram lutar contra, mas parecia que a mão do Destino estava jogando com seus sentimentos.
Não conseguiam ficar sem se ver. Juliana sempre arranjava pretextos para ir à Igreja, e Giulio dava um jeito de sair, e se encontravam onde poderiam beijar-se e entregar-se a carinhos amorosos.
Giulio chegou a pensar em desistir para poder viver com ela, mas ela, presa às convicções familiares, não conseguia "trair" os dogmas, não só da família, mas também da religião.
Contudo, uma vez em que sofreu a violência de seu marido, foi se consolar com seu amor. Como estavam em um lugar totalmente a sós, não conseguiram resistir aos apelos do sexo, e concretizaram seu amor.
A paixão crescia. Mas, como se fosse algum tipo de castigo, Giulio recebeu uma ordem de transferência para outro seminário, em outro Estado, e bem longe. Talvez para repensar sobre o que estavam fazendo. Para avaliar melhor abandonar tudo para tentar uma vida que seria bem difícil, pois ambos não tem recursos e as famílias sequer admitem a hipótese, seja a de Giulio abandonar o seminário, seja a de Juliana separar-se, apesar de sua vida infeliz.
São certos dogmas que resistem ao tempo.
Mas a mudança mais acentuou esse amor impossivel. A distancia serviu como combustível para incendiar mais ainda esses corações atormentados, que buscam todas as maneiras possíveis para ao menos poder falar de amor. E apenas esperam terem condições para poderem finalmente juntar-se e viver esse amor tão louco quanto vibrante.
São coisas da vida, são coisas do amor, esse sentimento que não pede licença para dominar corações românticos, que passam uma vida sonhando com amor. Principalmente quando são muito infelizes, como nossa Juliana.
Finalmente, Juliana e Giulio estão apenas contando os dias para que possam se reunir.
Existem amores que nascem na alma das pessoas, e que podem enfrentar preconceitos, oposições, e até mesmo ameaças para sobreviver. Pode-se até mesmo pensar em algo como "resgate de vidas passadas". Sabe-se lá...
Juliana vivia um casamento infeliz. Seu marido não lhe dava o carinho prometido antes do casamento, e a maltratava, chegando até a agredi-la fisicamente. Pensou em se separar, mas faltava-lhe coragem para enfrentar os rigores da tradição de sua família, que sempre considerou o casamento como algo sagrado e imutável. Mesmo ante sua infelicidade, mesmo sabendo dos problemas matrimoniais, sequer concebiam a hipótese de uma separação. Coisa de tempos antigos.
Em seu desespero, Juliana procurou a religião, e ia constantemente à Igreja para confessar-se, pois julgava que seus pensamentos eram pecaminosos, dominada que era por sua família.
Um jovem seminarista começou a conversar com ela, na ausência do Padre Giacomo. Giulio a ouvia sempre com atenção, e procurava colocar uma luz naquela mente atormentada.
Recebendo algum carinho e atenção pela primeira vez em sua vida, ela começou a se envolver, sentindo-se atraída pelo rapaz, que também não lhe era indiferente.
Começou a brotar em seus corações algo mais que o sentimento religioso. Começou a germinar a semente de um amor, que seus princípios condenavam. Tentaram lutar contra, mas parecia que a mão do Destino estava jogando com seus sentimentos.
Não conseguiam ficar sem se ver. Juliana sempre arranjava pretextos para ir à Igreja, e Giulio dava um jeito de sair, e se encontravam onde poderiam beijar-se e entregar-se a carinhos amorosos.
Giulio chegou a pensar em desistir para poder viver com ela, mas ela, presa às convicções familiares, não conseguia "trair" os dogmas, não só da família, mas também da religião.
Contudo, uma vez em que sofreu a violência de seu marido, foi se consolar com seu amor. Como estavam em um lugar totalmente a sós, não conseguiram resistir aos apelos do sexo, e concretizaram seu amor.
A paixão crescia. Mas, como se fosse algum tipo de castigo, Giulio recebeu uma ordem de transferência para outro seminário, em outro Estado, e bem longe. Talvez para repensar sobre o que estavam fazendo. Para avaliar melhor abandonar tudo para tentar uma vida que seria bem difícil, pois ambos não tem recursos e as famílias sequer admitem a hipótese, seja a de Giulio abandonar o seminário, seja a de Juliana separar-se, apesar de sua vida infeliz.
São certos dogmas que resistem ao tempo.
Mas a mudança mais acentuou esse amor impossivel. A distancia serviu como combustível para incendiar mais ainda esses corações atormentados, que buscam todas as maneiras possíveis para ao menos poder falar de amor. E apenas esperam terem condições para poderem finalmente juntar-se e viver esse amor tão louco quanto vibrante.
São coisas da vida, são coisas do amor, esse sentimento que não pede licença para dominar corações românticos, que passam uma vida sonhando com amor. Principalmente quando são muito infelizes, como nossa Juliana.
Finalmente, Juliana e Giulio estão apenas contando os dias para que possam se reunir.
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