A parede ouve meu eco
Na rouquidão da tristeza.
Pálpebras se cerram,
De assalto as lágrimas descem...
O gotejar dos pensamentos invade
A lucidez das idéias.
Vagam pequenos lampejos
Entre o despencar do dia.
Sombras magníficas de montanhas
Abraçam à tarde...
O passaredo se achega aos ninhos.
Então meus olhos se secam
E, sem perceber,
Vejo-me admirada com o entardecer.
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